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Pedro Proença atira-se às diferenças entre o Futebol e a Fórmula 1

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O presidente Liga de Clubes utilizou as redes sociais para comparar as diferenças existentes entre a presença de público no futebol e no Grande Prémio de Fórmula 1: “O futebol continua, tal como acontece desde o início desta pandemia, a orgulhar-se em ser um enorme exemplo para toda a sociedade. Depois das touradas. Dos concertos. Dos Festivais. E em Novembro cá teremos, no mesmo autódromo, outro grande evento de motociclismo…”, recordando que o evento em Portimão contou com mais de 27.500 espectadores.

“Dois eventos desportivos. O mesmo fim de semana. O mesmo distrito. Mas são essas as únicas similaridades entre estas duas imagens. O Farense – Rio Ave disputado hoje, no Estádio do Algarve, em Faro, foi o sexto jogo realizado, esta época, nas competições profissionais com a presença de público na bancadas, a que se juntaram ainda os jogos disputados pela Seleção Nacional e pelo SC Braga na Liga Europa.

O resultado destas experiências culminou, sem exceção, no mesmo balanço final: cumprimento escrupuloso de todas as regras sanitárias em vigor (antes, durante ou no final do evento) e comportamento exemplar dos adeptos presentes. O Futebol continua, tal como acontece desde o início desta pandemia, a orgulhar-se em ser um enorme exemplo para toda a sociedade.

À esquerda imagem de uma atividade a quem continuam a ser impostas todas as restrições para a presença de público nos seus eventos, apesar das provas dadas nos testes realizados até ao momento. À direita um evento a quem foi dada a possibilidade de receber 27.500 (!!) espetadores, com o resultado que as imagens demonstram. Depois das touradas. Dos concertos. Dos Festivais. E em Novembro cá teremos, no mesmo autódromo, outro grande evento de motociclismo…

A saúde pública tem, mais do que nunca, de ser uma prioridade social. E se é verdade que a atividade económica não pode voltar a parar…é também imperativo garantir que a fasquia da organização de eventos (desportivos ou não) neste período é mais alta do que nunca. Sob pena de se misturar no mesmo saco, realidades que, como as imagens demonstram, não aplicam o mesmo grau de autoexigência, nem oferecem o mesmo nível de segurança a quem as atende.

Da parte do Futebol Profissional, da Liga Portugal e de todas as nossas Sociedades Desportivas continuaremos, não tenho dúvidas, a ser esse exemplo”.